segunda-feira, 5 de março de 2012

Dário Saadi convoca Sanasa, IMA, CPqD e Prefeitura para explicar sistema de Geoprocessamento que custou R$ 16 milhões e não funciona

Conforme matéria publicada no Correio Popular, de 02/03/2012, um erro no projeto do programa de geoprocessamento de Campinas — que custou R$ 16 milhões ao Município congelou a liberação de mais de 7 mil processos na Secretaria de Planejamento, que atualmente sofre com a falta de espaço para armazenar centenas de papéis. A ferramenta está pronta para o uso, mas foi feita tendo como base uma foto de satélite de alta resolução imprecisa que custou R$ 500 mil. Para colocar o novo programa em funcionamento, será necessário gastar outros R$ 2 milhões em um voo fotogramétrico, que será mais eficiente para o Município.

O responsável pela criação da ferramenta foi o CPqD. O centro tecnológico nega qualquer falha técnica do sistema e informa que todas as diretrizes tiveram o aval da Administração. O contrato foi realizado na gestão do então prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT).

Os recursos necessários para desenvolver a ferramenta vieram da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa), pivô do escândalo que culminou na cassação de Hélio. No ano passado, com a crise política e a troca de prefeitos, a empresa de economia mista abriu uma sindicância, já concluída para apurar o que ocorreu com o geoprocessamento.

O problema da fotografia utilizada para identificar os terrenos do município, segundo o secretário, está na precisão. A foto via satélite possui uma margem de erro de 30 metros, enquanto o voo fotogramétrico tem apenas 10 centímetros de margem de imprecisão.

Para discutir e tentar esclarecer essa questão, Dário Saadi, que preside a Comissão de Economia da Câmara convocou representantes da Sanasa, IMA, Prefeitura e CPqD para reunião dia 09/03/2012 as 10:00 horas no plenarinho da Câmara. 

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