segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dário Saadi e o Meio Ambiente

Índice de Desenvolvimento Ambiental
melhora na RMC

                                      Divulgação dos dados
                         foi feita nesta quinta-feira na Câmara

                                                               Vereador Dário Saadi
                     Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campinas


                                             Encontro para divulgação do IDA

         O Índice de Desempenho Ambiental (IDA) dos 19 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) melhorou em 33,5% em 2010, em comparação com estudo realizado há três anos, segundo relatório apresentado nesta quinta-feira (20/05) na Câmara Municipal de Campinas. O índice – que faz a aferição do padrão de comportamento do município em relação a preservação de recursos hídricos e áreas verdes; poluição atmosférica e destinação de resíduos sólidos urbanos – apontou a cidade de Valinhos como a primeira colocada no ranking.

            A cidade obteve nota de 7,84 e saltou do quarto lugar em 2007 para o primeiro neste ano. Com a nota de 7,63, Santa Bárbara D' Oeste subiu do 8º para o segundo lugar na lista, numa variação positiva de 74,59%. Campinas – que no levantamento anterior ocupava a terceira colocação - obteve nota de 7,15 e caiu para o sexto lugar. O pior desempenho foi o de Sumaré, com nota de apenas 4,23 – índice negativo de 4,72%. No ano de 2007, o município era o sétimo.



        O estudo mostrou, no entanto, que o município que mais avançou no aspecto ambiental foi Cosmópolis, que melhorou seu índice 80,11% no período. A cidade ocupava o 14º lugar (nota de 3,47) em 2007. Agora é o 9º, com nota de 6,25.

          O Índice de Desempenho Ambiental foi criado com base numa lei do vereador Dário Saadi (DEM), quando ainda ocupava a presidência do Parlamento Metropolitano de Campinas. Na época, ele encomendou ao professor de Gestão Pública e Meio Ambiente da Pós Graduação da PUC-Campinas, Ernesto Paulella, a criação de um modelo que pudesse medir a situação ambiental de cada cidade. Com a ajuda de outros pesquisadores, Paulella estabeleceu notas para 14 diferentes modalidades - recursos hídricos, tratamento de esgoto, poluição atmosférica; tratamento de resíduos sólidos, arborização urbana, entre outras. Todos esses índices foram medidos nas 19 cidades.

            Apesar de ter caído para o sexto lugar este ano, os índices apresentados por Campinas foram melhores do que os registrados há três anos. Naquela oportunidade, a cidade obteve nota de 5,47. O estudo mostrou que a cidade melhorou muito em alguns indicadores, no que se refere a água, por exemplo, mas ainda não dispõe de mecanismos eficientes para reciclagem de resíduos urbanos e destinação de entulhos da construção civil. Campinas também não possui um sistema para o tratamento e destinação de resíduos industriais, por exemplo.


           Segundo Paulella Campinas produz 3 mil toneladas de construção civil e só um terço disso é reciclado. O resto é depositado sem controle em um dos cerca de 350 pontos de despejo clandestino já identificados pela Prefeitura. Em relação ao lixo industrial, diz ele, o problema também é grande. “Hoje, este tipo de material é levado para cidades como São José dos Campos e Rio de Janeiro, porque aqui não existe um sistema de controle e destinação”, diz.

EMPLASAO presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Manoelito Magalhães, que participou da divulgação do dados na Câmara, anunciou que vai sugerir ao governo do estado que o modelo adotado na RMC seja replicado em outras regiões metropolitanas do Estado. “Ele (o IDA) permite uma leitura comparativa por município e, por conta disso, vai permitir que se possa pensar em políticas de amplitude metropolitana”, disse ele.


            Para o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, que é o presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, o IDA “funciona como uma espécie de autoria externa, sem a contaminação de governos”. Ele lembrou que o estudo se transformou numa importante ferramenta de gestão. “Temos (os prefeitos) a grande oportunidade de aproveitar o PAC 2 e definir com mais precisão os investimentos em infraestrutura, em especial de água e esgoto”, afirmou.

O próximo levantamento será divulgado em 2013. Veja o estudo completo no endereço eletrônico: http://dariosaadi.blogspot.com/
Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas
Foto: A.C. Oliveira/ CMC

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