
Isso garante
ao trabalhador de carteira assinada e sua família uma forma de consumir
cultura, mas por outro lado, a cultura brasileira ainda carece de muitos fatores
de exclusão cultural!
Milhares de cidades no Brasil não possuem ao menos um cinema,
o que dizer então de teatros; milhares de cidades não contam com uma
livraria e poucas com bibliotecas públicas; mesmo nos grandes centros, os
livros são caros e o preço de ingressos para apresentações de peças teatrais de
qualidade são caros também; exposições badaladas de grandes artistas não chegam
às pequenas cidades, derivado de falta de museus ou galerias e quando há, não
existe estrutura suficiente para grandes obras. Quando essas obras são expostas
nos grandes centros urbanos os ingressos quando cobrados, não são á preços
populares; os livros são outro problema, fora os sebos, em livrarias comerciais
geralmente os livros que estão entre os 10 mais vendidos segundo o ranking das revistas
especializadas, chegam quase a R$ 50.
Um dilema fica no ar: onde o Vale Cultura será gasto efetivamente?
Um dilema fica no ar: onde o Vale Cultura será gasto efetivamente?
Será que em produções de gosto duvidoso, em atividades mal
estruturadas? Deixando o apartheid do acesso a “alta” cultura se perpetuar?
Cabe aos gestores públicos incentivarem a produção cultural
com equipamentos e valorizando nossos artistas, criando políticas públicas de
fomento a cultura continuadas e que não mudem a cada governo que passa. E
quanto ao poder Legislativo deve-se buscar criar projetos de leis que possam incentivar
a cultura em seus vários aspectos.
Viva a cultura brasileira!
Viva a cultura brasileira!