Mesmo
com a divulgação no início de março de um aumento em 2,9% da produção industrial
em janeiro, não há muito para o que se comemorar no setor. A indústria brasileira
tem desacelerado nos últimos tempos e está ficando marcada pelo baixo
crescimento. A indústria no ano de 2013
teve avanço de apenas 1,3% e a
menor participação no PIB desde 2000. A fatia do setor na produção de riquezas, caiu de 26% em 2012 para 24,9% em 2013.
A
burocracia
sem fim, trava um crescimento maior. Ainda está muito caro
produzir no Brasil – seja pela burocracia, pela logística, pela taxa Selic (O
Brasil tem a taxa de juros real maior do mundo ), ou pelo pacote de impostos. Por
outro lado, vemos o endividamento das famílias, derivado de fácil acesso ao
crédito. O número de famílias brasileiras
endividadas aumentou 7,5% no ano passado na comparação com 2012. Isso é um
perigo para a Economia no geral, pois as famílias endividadas tendem a conter
gastos e comprar menos, fora o risco da inadimplência.
Para nossa reflexão fica mais um alerta para 2014, a economia
do país terá seus tradicionais feriados e na época de Copa de Mundo teremos
mais feriados derivados dos jogos da seleção e o subconsciente coletivo da Nação
estará voltado apenas para a Copa neste período. Dois trabalhos, um feito na
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e outro na UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais), debruçaram-se sobre as projeções otimistas já
divulgadas e chegaram a uma conclusão comum: os benefícios da Copa de 2014
foram superestimados.
O nosso PIB cresceu apenas 2,3% em 2013,
somos o país com o menor PIB nos BRICS (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).
A previsão de
crescimento da economia brasileira em 2014 está mais tímida do que nosso pífio
2013, a pesquisa Focus do Banco Central que saiu há quinze dias reavaliou a
previsão de 1,70% para 1,68%, situação preocupante!
Soluções para a melhora da economia: redução da taxa Selic;
redução da carga tributária; investimentos no país em logística, para escoar melhor nossas mercadorias: via
estradas, aérea, trilhos, rios e claro, investimento em nossos portos;
investimentos nos setores científicos de inovação, etc.
Se o gigante acordou, ele não pode mais andar a passos
lentos, temos que aumentar nossa velocidade em competividade e fatias de Market Share no mercado internacional para
impulsionar nossa economia.
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