sexta-feira, 21 de março de 2014

Economia, uma situação preocupante em 2014.

Mesmo com a divulgação no início de março de um aumento em 2,9% da produção industrial em janeiro, não há muito para o que se comemorar no setor. A indústria brasileira tem desacelerado nos últimos tempos e está ficando marcada pelo baixo crescimento. A indústria no ano de 2013 teve avanço de  apenas 1,3%  e  a menor participação no PIB desde 2000. A fatia do setor na produção de riquezas, caiu de 26% em 2012 para 24,9% em 2013.

A burocracia sem fim, trava um crescimento maior. Ainda está muito caro produzir no Brasil – seja pela burocracia, pela logística, pela taxa Selic (O Brasil tem a taxa de juros real maior do mundo ), ou pelo pacote de impostos. Por outro lado, vemos o endividamento das famílias, derivado de fácil acesso ao crédito. O número de famílias brasileiras endividadas aumentou 7,5% no ano passado na comparação com 2012. Isso é um perigo para a Economia no geral, pois as famílias endividadas tendem a conter gastos e comprar menos, fora o risco da inadimplência.

Para nossa reflexão fica mais um alerta para 2014, a economia do país terá seus tradicionais feriados e na época de Copa de Mundo teremos mais feriados derivados dos jogos da seleção e o subconsciente coletivo da Nação estará voltado apenas para a Copa neste período. Dois trabalhos, um feito na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e outro na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), debruçaram-se sobre as projeções otimistas já divulgadas e chegaram a uma conclusão comum: os benefícios da Copa de 2014 foram superestimados.
O nosso PIB cresceu apenas 2,3% em 2013, somos o país com o menor PIB nos BRICS (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).
 A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 está mais tímida do que nosso pífio 2013, a pesquisa Focus do Banco Central que saiu há quinze dias reavaliou a previsão de 1,70% para 1,68%, situação preocupante!

Soluções para a melhora da economia: redução da taxa Selic; redução da carga tributária; investimentos no país em logística,  para escoar melhor nossas mercadorias: via estradas, aérea, trilhos, rios e claro, investimento em nossos portos; investimentos nos setores científicos de inovação, etc.

Se o gigante acordou, ele não pode mais andar a passos lentos, temos que aumentar nossa velocidade em competividade e fatias de Market Share no mercado internacional para impulsionar nossa economia.


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